Quando você chega na B&Q, passa pela portaria e entra na matriz ela está sempre lá. A secretária executiva que ama trabalhar com atendimento ao público está sempre pronta para receber todos com a maior atenção.
Conhecida pelos colaboradores da empresa por sua voz suave e educação ímpar, como ela diz, Roberta afirma: “Nem sempre foi assim, muitos desafios foram percorridos para chegar até a excelência no atendimento que acontece hoje”. O primeiro desafio foi a seleção para entrar na B&Q que ela lembra aos risos.
“Uma conhecida minha falou sobre essa seleção pra B&Q, uma empresa de energia. Eu já morava no Eusébio (cidade onde fica a matriz da empresa), mas não conhecia o setor. Ela levou meu currículo para o RH na época, que estava bem velhinho por sinal. Após esse momento me ligaram chamando para a entrevista. Eu cheguei aqui e parecia uma seleção de modelos com meninas bem jovens e descoladas. Todas chiques e de salto alto. Logo pensei: não tem nem perigo ‘deu’ entrar nessa”.
Roberta se preparou para a entrevista, pediu orientação a sua mentora de como se vestir para a ocasião e como era a cultura da empresa. Na época, a profissional recorda que eram duas vagas, uma definitiva e outra para cobrir a licença maternidade de uma pessoa, mas que não sabia nem o setor que iria atuar.
Diante das concorrentes, mesmo desacreditada ela se adiantou no teste psicológico e conseguiu o êxito de ser aprovada na seleção para recepcionista. No começo ela foi direcionada para a recepção somente meio expediente. A funcionária anterior tinha sido promovida para o Setor da Frota, mas antes fez questão de passar as orientações necessárias. “Quando eu olhei pros telefones parecia que eu estava vendo era coisa do outro mundo. Ela me treinou igual um robô e eu fazia o que ela tinha me dito”, lembra.
Foram alguns dias pensando em desistir, espantada com as novidades e tentando absorver tudo da melhor forma, mas Roberta persistiu. “Antigamente a recepção era tudo muito simples, não tinha ventilador e eram dois telefones pra empresa todinha. Eu quase não tirava do ouvido um só minuto só repassando ligação”, recorda.
A colaboradora acompanhou o crescimento da empresa ao longo desses anos, o aumento dos funcionários e a expansão da corporação, hoje robusta e com uma mega estrutura física, tecnológica e industrial.
“Uma coisa muito importante quando eu cheguei aqui foi o acolhimento. Lembro até hoje as palavras do seu Adriano, nosso contador, me estendendo a mão, dizendo que tudo o que eu precisasse poderia contar com ele. Então isso já me deu uma segurança maior. Outra pessoa que me passava confiança foi seu Alexandre, nosso CFO. Ele entrava no mesmo turno que eu, aí nós fomos obtendo mais contato, devido nossos horários. Também pude acompanhar a época que Seu Cláudio (fundador na B&Q, hoje com 91 anos) vinha para empresa e antes quando nosso CEO, Luis Carlos ficava somente na base do Bom Jardim no Setor Comercial”.
Apesar de quase não se ausentar do seu local de trabalho, devido suas atividades, a secretária faz questão de saber sobre tudo o que se passa na empresa. “Como eu fico aqui na entrada, as pessoas sempre querem saber da história, dos nossos serviços, onde fica cada Setor. Depois que Seu Cláudio me perguntou, logo no início onde ficava o Setor comercial e eu não soube responder, vi que era necessário me aprofundar mais sobre todos os processos”, destacou.
Com o passar dos anos e a expansão da empresa, foi construída uma nova recepção, ambiente amplo, bem decorado, bonito, relembra. Na época, após dois anos trabalhando meio período, ela foi efetivada para trabalhar o dia todo e recebeu a demanda de cuidar da agenda da Diretoria. Novos processos foram integrados a matriz, e uma nova era foi iniciada na B&Q com a expansão de novos contratos.
Antes suas atividades eram somente o controle das ligações. Novas responsabilidades foram surgindo, os telefones dos Setores passaram a fazer ligação direto e isso foi amenizando os serviços da recepção. Com a presença dos três Diretores na sede e após eles ouvirem elogios ao seu trabalho, a funcionária deu uma ‘virada de chave’ na empresa e todos foram começando a perceber a sua dedicação com seu ofício.
“Eu acredito que esse é meu diferencial, a forma como eu trato as pessoas. Sem distinção! Trato todos por igual, seja funcionário ou fornecedor. Minha percepção foi sendo aprimorada ao longo dos anos. Busquei conhecimento, fui fazer cursos e buscar minha graduação em Secretariado Executivo. A B&Q pra mim é uma escola”, afirmou.
Roberta que iniciou como trabalhando somente meio período na recepção e hoje é secretária executiva, diz que adora seu trabalho e o contato com a Diretoria da B&Q.
“As pessoas me veem como a cara da B&Q”. Aprendi e aprendo todos os dias com eles. Acredito que toda crítica tem seu ponto positivo. Eu evoluí bastante. Aprendi desde cedo o que é uma ‘lavagem de isoladores’ e imagino como o laboratório de ensaios elétricos funciona. Ainda tenho curiosidade de ir a campo! Acho uma atividade interessante e um serviço essencial”.
Roberta acredita que esse acolhimento que ela teve no inicio foi fundamental para entender seu papel dentro da B&Q. A secretária resume que todos os setores fazem parte de um mesmo time e precisam uns dos outros.
“A quem está chegando eu desejo que aproveite seu tempo aqui na empresa. Esses 35 anos é só o começo. O mercado recebe muitos profissionais que saem da B&Q, de braços abertos. Já ganhamos prêmios, somos reconhecidos e temos muito a plantar e colher, também. Só depende de cada um dar o seu melhor”, completa Roberta Lima que ainda tem muito a contribuir nos capítulos da história da B&Q.